segunda-feira, 12 de abril de 2010

Hellyeah - Hellyeah (2007)

Aí está um dos meus discos favoritos entre todos! E de uma banda que dispensa comentários, pois é constituída apenas de integrantes que representam a NATA do Heavy Metal moderno: o vocalista Chad Gray (Mudvayne), dos guitarristas Greg Tribbet (Mudvayne) e Tom Maxwell (Nothingface), além do baixista Bob Zilla (Damageplan) e do grande Vinnie Paul (Pantera, Damageplan, Rebel Meets Rebel) na bateria.

A idéia da banda surgiu em 2001, quando o Mudvayne fez uma turnê com o Nothingface, e então, o vocalista Chad Gray revelou seu desejo de montar uma banda de Heavy Metal mais pro lado do "old-school", como as dos anos 80, e convidou Tom Maxwell, que havia se tornado seu amigo há pouco tempo para iniciar o projeto. O guitarrista Greg Tribbet foi convidado depois, assim como o baixista Jerry Montano (também do Nothingface), mas este sairia pouco antes da gravação deste álbum. Até que, após demitirem o baterista Tommy Sickles (também do Nothingface), a banda começou insistir para que o lendário Vinnie Paul assumisse a bateria, mas este estava em dúvidas se voltaria ao meio musical, após a morte do seu irmão, o lendário Dimebag Darrell, e já estava num hiato há 18 meses. Após bastante insistência, Vinnie assume o posto e eles imediatamente entram em estúdio para as gravações.

"Hellyeah" traz tudo o que um bom fã de Metal do bom gosta: peso, letras muitíssimo bem elaboradas (com trocentos palavrões), tudo isso sem exageros e mesclando um pouco com o modernismo que temos hoje em dia, mas nada que diminua a qualidade do disco, para os saudosistas.

Além do peso de músicas como "Matter Of Time", "Waging War", "Goddamn" e da faixa título, também temos espaço para "Alcohaulin' Ass", que tem uma pegada totalmente Southern Rock, além da belíssima "Thank You", que faz tributo aos parentes já falecidos dos integrantes. Além disso, também temos espaço para "Star", uma música que traz bastante peso com uma belíssima letra, boa pra cantar para a namorada, e também sem esquecer do single "You Wouldn't Know", que é totalmente Rock N' Roll, extremamente "kick ass".

Enfim galera, enquanto esperamos o segundo álbum dos caras, intitulado "Stampede", que está para sair, vamos nos divertindo com o primeirão, chutando as bundas de todos que passarem pela frente e brindando o verdadeiro Heavy Metal, que ainda está por cima!

1. Hellyeah
2. You Wouldn't Know
3. Matter Of Time
4. Waging War
5. Alcohaulin' Ass
6. Goddamn
7. In The Mood
8. Star
9. Rotten To The Core
10. Thank You
11. Nausea
12. One Thing

Chad Gray - Vocais
Greg Tribett - Guitarra
Tom Maxwell - Guitarra
Bob Zilla - Baixo
Vinnie Paul - Bateria

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Chuck Berry - Chuck Berry Is On Top (1959)

Chuck Berry é, sem dúvidas, um dos maiores guitarristas de todos os tempos, primeiramente por ter revolucionado a arte de tocar a guitarra, com solos mais agressivos e bases rápidas, que eram descendentes do Blues e do Country, com letras que falavam, na maioria das vezes, sobre festas, garotas e carrões, tudo o que os jovens da época mais gostavam de dançar em suas festas.

Berry nasceu no Missouri há exatos 83 anos, e desde o início da década de 50 vem chutando muitíssimas bundas no que se diz respeito a fazer Rock N' Roll de qualidade, com muita vontade e feeling, isso sem contar nas performances dele, que são bem humoradas e apresentam o seu famoso passo "duck walk", que anos mais tarde foi copiado pelo lendário Angus Young, do AC/DC, um de seus grandes fãs.

"Is On Top" reune os singles de sucesso de Berry pelos anos 50, sendo praticamente um greatest hits do cara, contendo músicas como as clássicas "Carol", "Roll Over Beethoven", "Maybellene", "Sweet Little Rock & Roller" e "Johnny B. Goode", sendo absolutamente INDISPENSÁVEL para qualquer cara que se diga um fã do bom e velho Rock N' Roll.

O disco ainda conta com a presença dos lendários Bo Diddley na guitarra e Willie Dixon no baixo, fazendo de sua banda de apoio um grande supergrupo.

Aqui nós temos aquelas músicas perfeitas pra você agitar qualquer tipo de ocasião a qualquer hora - até mesmo no nascimento do seu filho, ou coisas do tipo. E o melhor, é que suas músicas são tão clássicas e poderosas, que agradarão desde o seu primo chato pequeno, até a sua avó véia, que com certeza já ouviu pelo menos uma dessas músicas em algum momento da vida.

Clássico!

1. Almost Grown
2. Carol
3. Maybellene
4. Sweet Little Rock & Roller
5. Anthony Boy
6. Johnny B. Goode
7. Little Queenie
8. Jo Jo Gunne
9. Roll Over Beethoven
10. Around And Around
11. Hey Pedro
12. Blues For Hawaiians

Chuck Berry - Vocais, guitarra líder
Bo Diddley - Guitarra base
Willie Dixon - Baixo
Fred Below - Bateria
Jerome Green - Maracas
Johnnie Johnson - Piano
The Moonglows - Backin' vocals

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

The Supersuckers - The Sacrilicious Sounds Of The Supersuckers (1995)

Uma das bandas mais legais que me apresentaram ano passado, foi o Supersuckers, que faz um som incrível, misturando elementos do Punk e do Country, chamado por uns de "Cowpunk" e "Countrycore" por outros.

O grupo foi formado no final dos anos 80 em Tucson, Arizona, e desde então vem conquistando cada vez mais atenção no underground americano, no lendário selo de Seattle Sub-Pop, que revelou várias e várias bandas no início dos anos 90, e que estouraram no mundo inteiro. Creio que os Supersuckers não estouraram por não terem um estilo "adequado" para o que se tocava na época.

Mas, deixando a conversa de lado, "The Sacrlicious..." é o seu 3º álbum de estúdio, com uma pegada muito caipira em suas músicas, fazendo músicas extremamente divertidas e com letras sob os mais variados assuntos, indo desde um cidadão que nasceu com uma cauda, em "Born With A Tail", até sobre a morte da esposa do ex-vocalista do grupo Eric Martin, falada na faixa "Maria".

Temos uma participação especial também, que é a pianista de Country Bobbie Nelson, que é a irmã do grande Willie Nelson.

Além disso, destaco faixas como "Bad, Bad, Bad", "Bad Dog", "Money Into Sin", "Ozzy", "Stoned If You Want It" e a porradona "The 19th Most Powerful Woman in Rock", que deixam o álbum com um gostinho de "quero mais" após o seu fim.

Discasso!

1. Bad, Bad, Bad
2. Born With A Tail
3. The 19th Most Powerful Woman in Rock
4. Doublewide
5. Bad Dog
6. Money Into Sin
7. Marie
8. The Thing About That
9. Ozzy
10. Run Like A Motherfucker
11. Hittin' The Gravel
12. Stoned If You Want It
13. My Victim
14. Don't Go Blue

Eddie Spaghetti - Vocais, baixo
Dan "Thunder" Bolton - Guitarra, backin' vocals
Rick Sims - Guitarra, backin' vocals
Dancing Eagle - Bateria, backin' vocals

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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Stevie Ray Vaughan & Double Trouble - Soul To Soul (1985)

Quando falamos do lendário Stevie Ray Vaughan, devemos nos referir a ele com adjetivos como "O CARA", ou "SENSACIONAL", pois o que este cara fez pelo Blues nos anos 80, nenhum outro conseguiu fazer.

Stevie, considerado um dos melhores guitarristas da história (inclusive, a revista Rolling Stone o relacionou como um dos 100 melhores de todos os tempos), ironicamente começou sua carreira tocando baixo, junto com seu irmão, o também conceituadíssimo Jimmie Vaughan, conquistando a atenção do lendário David Bowie algum tempo depois, que se interessou por seu trabalho e o convidou para tocar no álbum "Let's Dance". Depois disso, já com bastante fama, Stevie montou o Double Trouble e lançou o aclamado "Texas Flood", fazendo bastante sucesso.

"Soul To Soul" é o terceiro disco de estúdio dele e continua com a qualidade extrema dos lançamentos anteriores, fazendo um Bluesão digno de nota 10 por parte de todo e qualquer ouvinte, com vários clássicos do Blues oitentista, como "Ain't Gone And Give Up On Love", "Look At Little Sister", além da abertura "Say What!", que se tornou abertura de praticamente todos os seus shows desde então, e a belíssima balada "Life Without You", que é uma das minhas músicas favoritas, dentre todas.

Amigos e amigas rednecks, aqui está uma pérola do Blues!

1. Say What!
2. Lookin' Out The Window
3. Look At Little Sister
4. Ain't Gone And Give Up On Love
5. Gone Home
6. Change It
7. You'll Be Mine
8. Empty Arms
9. Come On, Pt. 3
10. Life Without You

Stevie Ray Vaughan - Vocais, guitarra
Tommy Shannon - Baixo
Chris Layton - Bateria

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Hank Williams - 40 Greatest Hits (1978)

Quando falamos de Country, é impossível não vir a figura do lendário Hank Williams à cabeça, que sem dúvidas foi um dos músicos mais importantes da história da música, definindo o Country que conhecemos hoje em dia, fazendo boas misturas com o Blues e influenciando várias e várias gerações, que vão desde músicos lendários como Johnny Cash, Waylon Jennings e David Allan Coe, até seus próprios descendentes, seu filho Hank Jr. e seu neto Hank III, que seguiram seus passos e até hoje são dois dos mais aclamados músicos de Country.

"40 Greatest Hits" é aquele álbum pra você de fato conhecer a maravilhosa carreira de Hank, trazendo gravações que datam entre 1947 e 1953, ano de sua morte. Aqui temos tudo o que você precisa saber de Country Music, caro leitor, várias das maiores músicas da história do estilo saíram daqui e foram regravadas por vários artistas. O próprio Johnny Cash já tocou várias e várias músicas de Hank Williams em seus álbuns posteriores, fora as citações que outros músicos fizeram. Aqui temos pérolas como "Move It On Over", "Lovesick Blues", "I'm So Lonesome I Could Cry", "Cold, Cold Heart", "Ramblin' Man" (não confundir com a música dos Allman Brothers), "Kaw-Liga" e "I'll Never Get Out Of This World Alive", isso só pra começo de conversa, já que temos 40 dos maiores hits do cara, e isso só pra você ter idéia do sucesso que ele fez principalmente nas décadas de 40 e 50.

Então, caro mocinho criado à leite com pêra, diga para a sua mamãe, que a partir de hoje você é um grande fã de Country e baixe AGORA MESMO esta grande pérola do estilo. Garantia de vício, ou seu dinheiro de volta!

Disco 1:
1. Move It on Over
2. A Mansion on the Hill
3. Lovesick Blues
4. Wedding Bells
5. Mind Your Own Business
6. You're Gonna Change (Or I'm Gonna Leave)
7. Lost Highway
8. My Bucket's Got a Hole in It
9. I'm So Lonesome I Could Cry
10. I Just Don't Like This Kind of Living
11. Long Gone Lonesome Blues
12. My Son Calls Another Man Daddy
13. Why Don't You Love Me
14. Why Should We Try Anymore
15. They'll Never Take Her Love from Me
16. Moanin' the Blues
17. Nobody's Lonesome for Me
18. Cold, Cold Heart
19. Dear John
20. Howlin' at the Moon

Disco 2:
1. I Can't Help It (If I'm Still in Love with You)
2. Hey, Good Lookin'
3. Crazy Heart
4. (I Heard That) Lonesome Whistle
5. Baby, We're Really in Love
6. Ramblin' Man
7. Honky Tonk Blues
8. I'm Sorry for You My Friend
9. Half as Much
10. Jambalaya (On the Bayou)
11. Window Shopping
12. Settin' the Woods on Fire
13. You Win Again
14. I'll Never Get Out of This World Alive
15. Kaw-Liga
16. Your Cheatin' Heart
17. Take These Chains from My Heart
18. I Won't Be Home No More
19. Weary Blues from Waitin'
20. I Saw the Light

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Lynyrd Skynyrd - Pronounced 'leh-'nérd 'skin-'nérd (1973)

Impossível iniciar as atividades do Southern Wavez sem um disco histórico. E, como o que o Lynyrd Skynyrd mais fez em sua carreira foi história, aqui tenho um disco deveras especial, que além de tudo, é o meu favorito de todos.

O Lynyrd Skynryd, por mais que dispense apresentações para qualquer fã de Southern Rock, é lembrado com carinho por qualquer tipo de fã de Rock por ter escrito grandes clássicos do estilo, isso sem contar com os shows, que eram épicos, com suas músicas tocadas com garra e sentimento, como se todos os shows fossem sempre o último.

E, isso tudo deve-se, principalmente, a este discasso que venho lhes trazer hoje, o lendário "Pronouced...", que se tornou praticamente um "greatest hits" dos caras, pois trouxe vários de seus maiores clássicos, como as furiosas "I Ain't The One" e "Gimme Three Steps", as incríveis baladas "Simple Man" e "Tuesday's Gone" e a épica "Free Bird", que mistura tudo o que ouvimos no disco inteiro, sendo a primeira parte, uma balada e a segunda uma das mais furiosas da história do Rock, com um solo incrível executado pelos guitarristas Allen Collins e Ed King (este nas partes de solos dobrados), isso sem falar no slide de Gary Rossington. Os vocais serenos e cheios de sentimento de Ronnie Van Zant estão impecáveis por aqui, tais como suas letras, que são quase que poéticas, fazendo com que qualquer um se apaixone por qualquer música.

Também temos que ressaltar o resto da banda, que está em excelente forma, desde o baterista Bob Burns e o lendário Billy Powell, que, dentre outras coisas, foi quem escreveu a famosa introdução de piano de Free Bird, que se tornou inconfundível. Além disso, Powell era o músico "perfeito" da banda, pois foi o único que teve aulas de teoria musical. O baixista Leon Wilkeson aparece na capa do disco, mas não participou de nenhuma faixa, sendo o baixista o próprio Ed King.

O disco foi uma porrada nas vendas, conquistando vários e vários fãs, inclusive o lendário Pete Townshend, do The Who, que após assistir a uma apresentação dos caras, fez questão de chamar a banda para acompanhá-lo na turnê do disco Quadrophenia. "Free Bird" ocupou por bastante tempo o topo das paradas musicais no sul dos Estados Unidos, e tornou-se a épica canção de encerramento de seus shows, sempre sendo tocada com um sentimento incrível.

Mas, não só dessas músicas vive "Pronounced...", já que encontramos aqui grandes pérolas como "Mississippi Kid", "Poison Whiskey" e "Things Goin' On", que não se tornaram lá grandes hits da banda, mas também são excelentíssimas músicas, sendo a segunda, uma referência ao lendário bluesman Robert Johnson.

Enfim, um discasso!

1. I Ain't The One
2. Tuesday's Gone
3. Gimme Three Steps
4. Simple Man
5. Things Goin' On
6. Mississippi Kid
7. Poison Whiskey
8. Free Bird

Ronnie Van Zant - Vocais
Allen Collins - Guitarra
Gary Rossington - Guitarra
Ed King - Guitarra, baixo
Bob Burns - Bateria
Billy Powell - Piano, teclado, mellotron

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